Ozempic Fora do SUS: Entenda a Decisão que Deixa Milhões de Brasileiros Preocupados

2025-08-20
Ozempic Fora do SUS: Entenda a Decisão que Deixa Milhões de Brasileiros Preocupados
O GLOBO

A notícia que causou grande comoção entre pacientes com diabetes tipo 2 e aqueles que buscam controle de peso chocou o país: a Conitec, comissão ligada ao Ministério da Saúde, decidiu não incorporar o Ozempic e outros medicamentos similares (semaglutida e liraglutida) no Sistema Único de Saúde (SUS). A justificativa oficial é o alto custo desses medicamentos, que impactaria significativamente os cofres públicos.

O que são Ozempic e seus similares? Essas medicações, administradas por meio de canetas injetáveis, são agonistas do receptor do GLP-1, hormônios que auxiliam no controle da glicemia em pacientes com diabetes tipo 2 e, como efeito colateral, promovem a perda de peso. Sua popularidade tem crescido exponencialmente, impulsionada também pela sua utilização por celebridades e influenciadores digitais.

Por que a decisão da Conitec é controversa? Para muitos especialistas e pacientes, a exclusão do Ozempic do SUS representa um obstáculo significativo no acesso a um tratamento eficaz para diversas condições. O diabetes tipo 2 é uma doença crônica e crescente no Brasil, e o Ozempic, em alguns casos, pode ser uma ferramenta crucial para o controle da glicemia e a prevenção de complicações graves, como doenças cardiovasculares, renais e neuropáticas.

O alto custo é o único fator determinante? Embora o custo seja um fator importante, críticos da decisão argumentam que a avaliação da Conitec deveria considerar também os benefícios clínicos do medicamento, a qualidade de vida dos pacientes e os custos associados às complicações do diabetes não controlado. Além disso, questionam a falta de alternativas acessíveis no SUS para pacientes que necessitam de auxílio no controle da glicemia e no emagrecimento.

O que esperar para o futuro? A decisão da Conitec não é definitiva. Ainda há a possibilidade de recurso administrativo e a pressão da sociedade civil e de organizações de pacientes pode influenciar uma reavaliação da proposta. Enquanto isso, milhões de brasileiros que dependem do SUS para o tratamento de diabetes tipo 2 e para o controle de peso se veem em uma situação delicada, sem acesso a um medicamento que pode fazer a diferença em sua saúde e bem-estar.

Impactos e alternativas: A ausência do Ozempic no SUS pode levar ao aumento da procura por alternativas mais caras no mercado privado, dificultando o acesso para a população de baixa renda. É fundamental que o Ministério da Saúde explore outras opções, como o desenvolvimento de medicamentos genéricos ou a negociação de preços mais acessíveis com as empresas farmacêuticas, para garantir que a população tenha acesso a tratamentos eficazes e de qualidade.

Acompanhe as novidades: Este é um tema que merece atenção e acompanhamento constante. Manter-se informado sobre as decisões do Ministério da Saúde e as alternativas de tratamento disponíveis é essencial para quem busca controlar o diabetes tipo 2 e o peso de forma eficaz.

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