Novidade Importante: Planos de Saúde Devem Cobrir Implante Contraceptivo Hormonal a Partir de Setembro

A partir de 1º de setembro, uma mudança significativa impactará a saúde da mulher em Portugal: os planos de saúde serão obrigados a oferecer cobertura para o implante contraceptivo hormonal a todas as pessoas com idade entre 18 e 49 anos. Esta medida, que visa garantir o acesso a métodos contraceptivos eficazes e de longa duração, representa um avanço importante na saúde sexual e reprodutiva.
O que é o Implante Contraceptivo Hormonal?
O implante é um pequeno bastão flexível inserido sob a pele do braço, que libera gradualmente hormônios (progesterona) para impedir a gravidez. É um método contraceptivo de longa duração, com eficácia superior a 99%, e pode ser usado por até três anos. Diferentemente de outros métodos, como a pílula, o implante não exige a adesão diária, reduzindo o risco de falhas.
Por que essa Mudança é Importante?
A obrigatoriedade da cobertura do implante contraceptivo hormonal pelos planos de saúde tem diversas implicações positivas:
- Acesso Facilitado: Torna o método mais acessível a mulheres que desejam uma opção contraceptiva de longa duração e de alta eficácia.
- Planeamento Familiar: Permite um melhor planeamento familiar, dando às mulheres o controlo sobre a sua saúde reprodutiva.
- Redução de Gravidezes Não Planeadas: Contribui para a redução de gravidezes não planeadas, com os seus impactos sociais e económicos.
- Igualdade de Género: Promove a igualdade de género, garantindo que as mulheres têm acesso a métodos contraceptivos modernos e eficazes.
O Que as Mulheres Precisam Saber?
A partir de 1º de setembro, as mulheres com idade entre 18 e 49 anos que sejam beneficiárias de planos de saúde devem contactar os seus prestadores para confirmar a cobertura do implante contraceptivo hormonal. É importante informar-se sobre os procedimentos para acesso ao serviço, como a marcação de consultas e a realização de exames prévios.
Impacto no Sistema de Saúde
\nEsta medida poderá gerar um aumento na procura por implantes, o que poderá exigir a formação de mais profissionais de saúde e a disponibilização de mais recursos para a realização do procedimento. No entanto, a longo prazo, a redução de gravidezes não planeadas poderá aliviar a pressão sobre o sistema de saúde.
A implementação desta nova regulamentação representa um passo importante para a garantia dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres em Portugal. É fundamental que todos os stakeholders – planos de saúde, profissionais de saúde e mulheres – trabalhem em conjunto para assegurar o acesso equitativo e eficaz a este método contraceptivo.
Para mais informações, consulte o site do Poder360.