Novo Banco: Venda ao BPCE foi um 'bom desfecho' e Mário Centeno teve papel crucial, defende Horta e Costa

2025-07-04
Novo Banco: Venda ao BPCE foi um 'bom desfecho' e Mário Centeno teve papel crucial, defende Horta e Costa
Jornal de Negócios

Horta e Costa, antigo CEO do Lloyds Bank, defendeu a venda do Novo Banco ao BPCE (Banque Populaire Caisse d'Epargne) como um resultado positivo e crucial para evitar a concentração de capital. Em declarações recentes, o banqueiro destacou o papel fundamental do Ministro das Finanças, Mário Centeno, no processo decisório, elogiando a sua visão e a sua atuação.

A aquisição do Novo Banco pelo grupo francês representa um marco importante para o setor bancário português, sinalizando um novo capítulo na história da instituição e abrindo portas para novas oportunidades de crescimento e desenvolvimento. Horta e Costa sublinhou que a operação contribui para uma distribuição mais diversificada das fontes de capital, reduzindo a dependência de um único grupo financeiro.

Diversificação do Capital: Um Objetivo Cumprido

O antigo CEO do Lloyds Bank enfatizou que a venda do Novo Banco aos franceses do BPCE materializou um objetivo fundamental: a não concentração da origem do capital. Esta diversificação é vista como essencial para a estabilidade e a resiliência do sistema financeiro português, protegendo-o de riscos excessivos e garantindo uma maior capacidade de resposta a crises.

O Papel de Mário Centeno: Reconhecimento Público

Horta e Costa não poupou elogios ao Ministro das Finanças, Mário Centeno, reconhecendo o seu papel crucial no processo de venda do Novo Banco. Segundo o banqueiro, Centeno ponderou cuidadosamente todas as opções e tomou decisões estratégicas que contribuíram para um resultado favorável para o país.

A intervenção do governo português, liderada por Mário Centeno, foi fundamental para garantir que a venda do Novo Banco fosse realizada nas melhores condições possíveis, protegendo os interesses dos contribuintes e assegurando a estabilidade do sistema financeiro.

Impacto no Setor Bancário Português

A aquisição do Novo Banco pelo BPCE tem um impacto significativo no setor bancário português, trazendo consigo novos investimentos, know-how e oportunidades de crescimento. A integração do Novo Banco na rede do BPCE permitirá à instituição portuguesa beneficiar de uma maior presença internacional e de uma gama mais ampla de produtos e serviços.

Além disso, a operação contribui para a consolidação do setor bancário português, reduzindo o número de instituições e fortalecendo a sua capacidade de competir no mercado global.

Perspetivas Futuras

Horta e Costa manifestou-se otimista em relação ao futuro do Novo Banco, prevendo um período de crescimento e desenvolvimento sob a gestão do BPCE. A sua experiência e o seu conhecimento do mercado português serão valiosos para a instituição, permitindo-lhe enfrentar os desafios do futuro com confiança e determinação.

Em suma, a venda do Novo Banco ao BPCE é vista como um passo importante para a recuperação do setor bancário português e para a construção de um sistema financeiro mais sólido e resiliente. O reconhecimento público de Horta e Costa ao papel de Mário Centeno reforça a importância da intervenção governamental na gestão de crises bancárias e na promoção da estabilidade financeira.

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